top of page

Férias e as tecnologias 

As tecnologias vieram para ficar e com elas temos de viver e conviver!

Não é fácil gerir o tempo que os nossos filhos passam nos telemóveis, tabletes, playstation etc. É sem sombra de dúvida uma tarefa difícil mas que pode se tornar difacil!

Nós mães [na nossa adolescência] passávamos horas a fio a falar ao telefone com a nossa melhor amiga e horas a fio a conversar à porta de casa sentados no muro ou a fazer jogos de rua. A minha mãe chamava-me e eu fazia ouvidos de mercador [fazia-me de surda!] e raramente ia para casa à primeira chamada.

Hoje os miúdos passam horas a falar e a jogar na playstation. Horas a ver os seus youtuberes preferidos. Enfiados no sofá ou no quarto . Uma realidade bem presente.

Durante a época de escola os meus filhos só podem jogar de sexta à noite a domingo. Às refeições não existem tecnologias. Estes foram os limites combinados por nós em família. Não há limites de horas [tirando a hora de ir e dormir] porque na verdade o nosso fim de semana é passado em modo futebol e entre jogos e convívio sobra muito pouco tempo. É nas férias que usam e abusam. Quando estão em casa não controlamos muito o número de horas [porque estamos a trabalhar] mas quando saímos sim. Quando vamos passear ou de férias como é o caso, combinamos os limites: à mesa (restaurante, café, gelataria) é sem telemóveis. O resto do tempo em que estamos na piscina [praia] a diversão é tanta que eles são quase esquecidos. No entanto nem sempre isto acontece e está tudo bem.

Para conseguirmos um bom relacionamento com os nossos filhos e não estarmos sempre "contra" estes bem preciosos podemos ser curiosos e querer saber o que jogam, o que acontece no jogo [objectivos, estratégias,...], querer saber saber quem são os youtuberes, do que falam, o que fazem. Sermos curiosos, torna-nos mais próximos e conectados com o outro. Também lhes podemos dar a tarefa de pesquisar o que queremos saber: os caminhos, o que visitar, a meteorologia, monumentos, etc. Desta forma estamos a reconhecê-los como agentes integrantes da família. Por último, se conseguirmos dar o exemplo e cumprir o combinado é meio caminho andado para ninguém se sentir injustiçado. Nem sempre é fácil mas também não é difícil.

Boas férias e bom uso das tecnologias.



[escrevi este texto na piscina enquanto os meus filhos mergulhavam na piscina]

24 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page